Há muito que se ameaçava uma ida ao monte Córdova e foi hoje.
Apareceram 5 ciclistas que partiram para o passeio (pensavam alguns deles) um pouco depois das 9h30m.
Tomamos o caminho por Milheirós e lá fomos em direcção a Sto Tirso, um pouco antes de lá chegar encontramos a placa castanha com o desvio para o monte Córdova e para o Santuário de N.S. da Assunção.
A estrada é em paralelo e de imediato começa a subida, leve de inicio mas depois vai-se acentuando, chegando a declives de 18,2% e tudo isto durante 4,5 km. No entanto quando olhávamos para alguns dava a ideia que a tarefa era fácil mas a verdade é que alguns destes metros foram feitos a pé por 2 de nós :).
Chegados ao topo chegou a vez da descida, por trilho, de inicio com uma inclinação suave mas que se foi acentuando bastante e que chega a rondar os 20% em alguns locais. Com a chuva dos últimos tempos foram-se formando regos, bem vincados, os quais é fundamental evitar e foi o que os outros fizeram :), o que resultou numa queda sem grandes consequência apesar de aparatosa e que penso que vai ser documentada em vídeo, brevemente.
O resto da descida decorreu sem grandes problemas embora de forma mais cautelosa, pelo que me diz respeito.
Chegados à estrada iniciamos o regresso pois já era tarde e como havia quem tivesse compromissos, dois regressaram de imediato e atendendo a quem são, devem ter chegado meia hora depois, nós os 3 resolvemos parar num café e tomar algo, para descansar e hidratar.
Dez minutos após o meio dia retomamos à estrada e vínhamos a um ritmos razoável quando aconteceu algo de inesperado: uma distracção a olhar para a roda de trás fez dirigir a bicicleta para o passeio onde embateu o pedal. A seguir vimos um colega a cair aparatosamente no chão, a rebolar pelo alcatrão, o colega que vinha logo atrás a fazer os possíveis para não o atropelar e não cair também, o que conseguiu.
A nossa preocupação foi total mas de imediato ele começou a dizer que estava tudo bem e que não queria chamar o INEM, algo também proposto por pessoas que viviam na casa em frente e que assistiram.
Verificamos o seu estado e percebemos que tinha algumas escoriações pois não tinha calçado os luvas quando saiu do café e ainda por cima levava calções. Uns toalhetes serviram para limpar um pouco as feridas, depois estivemos a acertar a bicicleta que sofreu alguns danos mas que estava utilizável e continuamos, embora num ritmo mais lento.
Aquelas piruetas poderiam ter uma alta nota artística se fossem a saltar para uma piscina mas no alcatrão, deu-nos cá um arrepio... e deste não há imagens.
Acabamos por chegar por volta das 13h30m, sem mais complicações com o nosso colega para além do cansaço provocado pelos 50km da volta.