quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Afurada

como é que em tantos passeio por estas bandas, este local tenha passado despercebido?

ADEGA RIO DOURO (Afurada)
Pastelão de sardinhas e iscas de bacalhau 
O fado é, por assim dizer, uma espécie de apêndice que deu notoriedade à casa, mas o mais importante é, como facilmente se constata à primeira vista, a dona Piedade. Daí que o nome oficial seja praticamente ignorado e o local quase sempre referido como a Adega da Piedade. É ela quem comanda o negócio, impõe o ritmo e, mais importante de tudo, toma conta da cozinha de onde saem deliciosos e diversificados petiscos que costumam atrair a clientela a partir de meados da tarde.
O cheiro a cominhos do tacho de bucho que vem da cozinha ainda a borbulhar não deixa margem para dúvidas. Mas há também rojões, fêveras, bolinhos, panados, rissóis e outras iguarias que diariamente se repetem segundo a imaginação e disponibilidade de produtos da cozinheira. E como além dos fogões é também competente e acolhedora anfitriã, o melhor é mesmo seguir as suas sugestões. "Ó filhinho, isso hoje não há, mas as fêveras estão muito boas." Para bom entendedor...
Imperdíveis são mesmo o pastelão de sardinhas (ou de filete) e as iscas de bacalhau, daquelas saborosas e escorridas, com polme à séria como já é raro encontrar-se.
Para além dos comes e bebes, todas as terças à tarde há uma atracção extra: o fado vadio que ali se pratica há mais de 30 anos e se tornou já num costume enraizado. Daí o quadro, colorido e de estilo popular, a retratar Amália na sua juventude que domina a decoração, acolitado por xailes e outros adereços alusivos ao mundo fadista.
Mesas e banquinhos de madeira pintados de preto, tal como o soalho, a compor o ambiente de estilo asseado e acolhedor e com vista para a mansidão do Douro que ali em frente se apressa a chegar à foz.
A tudo acresce ainda a localização privilegiada. Uma espécie de balcão sobre o rio, cujo espaço exterior funciona também como esplanada e de onde se contempla o vai-e-vem incansável do Flor do Gás nas suas travessias até à Afurada.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

domingo, 26.10.2014

Mais uma manhã de sol radioso mas o encontro não foi muito cedo porque no dia anterior houve um jantar do grupo, prolongado. Assim, pelas 9h, o pessoal foi chegando e compareceram 7.
Para começar bem a manhã nada como uma câmara de ar com a válvula cortada, após a substituição lá fomos em direcção ao mar.
Atravessamos a zona industrial e fomos apanhar a N13, indo por ela até à Azurara, onde flectimos para a praia. 
A manhã estava excelente e havia muitas pessoas a fazer surf, a caminhar, a apanhar sol e até mesmo a tomar banho.
Fizemos toda essa costa no regresso até à Maia, em alguns lugares pelo passadiço, parando na esplanada do café Fernando, em Mindelo, para uma bebida e alguma cavaqueira.
De seguida fomos em direcção ao Castro de S. Paio onde houve uma pequena queda, na lama e seguimos por Angeiras, Perafita e Av. do aeroporto até à Maia.
Desta vez levamos a câmara, para experimentar e aqui fica um resumo da manhã:
Depois comparem e digam da vossa justiça.


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Domingo, 19 de Outubro




Mais uma vez apareceram 6 ciclistas a aproveitar esta manhã de sol e constatamos com agrado a assiduidade das 3 novas contratações :)
Bom, saímos um pouco depois das 9h com a firme certeza que o passeio ia ser mais curto do que o da semana passada, até porque havia que chegar pelas 12h30m, para bem da nossa saúde.
Decidimos que o destino seria a beira-rio e então resolvemos fazer uns caminhos pelo lado de Gaia.
Assim, saímos da Maia pela Ponte da Pedra, atravessamos S. Mamede, Paranhos e chegamos à rua de Costa Cabral. Depois passamos pelo Marques, descemos a rua da Alegria até aos Poveiros, rua de Entreparedes, rua Alexandre Herculano e atravessamos a ponte do Infante. 
Já do lado de Gaia descemos até ao cais de Quebrantões, apreciamos a vista até ao Areinho e rumamos pela marginal de Gaia passando por baixo das pontes de D. Maria e Infante, parando para ver a igreja arruinada do Sr D'Além que já estava a ser admirada por uns turistas, seguimos até chegarmos à ponte de D. Luís.
Continuamos pela marginal de Gaia e fizemos um caminho rural entre armazéns de Vinho do Porto
, quase invisível por quem estiver do lado do Porto, na Alfandega Nova.
Terminado esse caminho subimos até ao lugar da Bateria onde temos uma vista esplêndida e depois voltamos à marginal por caminhos rurais que tiveram que ser feitos a pé, com cuidado, tal era a quantidade de musgo que estava a envolver as pedras dessa descida.
Uma vez na marginal e como já eram 11h30m, iniciamos o regresso, embora ainda tenhamos tentado parar junto ao mercado mas havia um encontro de motards e a fila naqueles cafés era demasiado grande. Atravessamos a ponte de D. Luís, túnel da Ribeira e subimos a sempre difícil rua dos Mercadores, atravessamos para o largo de S. Domingos, percorremos a rua das Flores e fomos ter ao largo dos Lóios, subindo depois até aos Clérigos pela rua de Trás. 
Chegados à praça Parada Leitão, vulgo Leões, seguimos para a antiga praça do pão que se chama hoje Guilherme Gomes Fernandes, onde paramos numa esplanada para tomar algo, embora alguns tivessem de continuar pois tinham que estar mais cedo em casa.
Depois da paragem foi seguir por Mártires da Liberdade, praça da República, igreja da Lapa e rua Antero de Quental até passar o Jardim de Arca de Água, voltando a atravessar S. Mamede e chegamos à Maia pelas 12h40m.
Foi um passeio mais curto, de cerca de 36 km, em que pedalamos 2h40m mas apanhamos um tempo óptimo e percorremos alguns caminhos pelos quais nunca tínhamos passado, o que é sempre bom.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

12 de Outubro, Domingo

O tempo estava ameaçador mas isso não demoveu 6 ciclistas de fazerem o seu passeio dominical.
A partida foi um pouco depois das 9h e em direcção a Valongo, saindo como habitualmente do centro da Maia, passando por Milheirós, Igreja da Águas Santas, Alto da Maia e Sta Rita. 
Poucos quilómetros após atravessar a cidade de Valongo percebemos que o destino pretendido era a aldeia histórica de Quintandona mas já tínhamos andado 20 km e disseram-nos que ainda faltava outro tanto, achamos que 80 km numa manhã era demais e que íamos chegar tarde para o almoço e por isso mudamos de direcção e assim andamos apenas 78 km e chegamos a casa pelas 14h45m. ;)
Bom, isto correspondeu a uma etapa do Caminho de Santiago, tanto em distância como em relevo, apenas não tivemos o dia todo para a fazer, nem a paragem para o abastecimento retemperador.
Mas o que aconteceu tem explicação, perdemo-nos e fomos avançando no sentido oposto do pretendido, o que só demos conta quando paramos num café para beber. Aí tiramos os mapas do bolso e constatamos que o melhor era ir até Aguiar de Sousa e descer para apanhar a estrada que encontra o rio Douro em Cavadas, depois percorrer a N108 ao longo dele.
Ainda paramos para comer umas laranjas num dos muitos vendedores de fruta que se encontram na
estrada e quando chegamos ao inicio da ciclovia de Gondomar, percorremo-la até ao museu da Imprensa e aí chegados dividimo-nos em 2 grupos, um que foi apanhar o metro, subindo pelo elevador dos Guidais e outro que subiu a circunvalação e veio a pedalar até à Maia.
No total foram mais de 4h30m a pedalar, vários compromissos de almoço quebrados e cerca de 1.235 m acumulados em subidas e 1.204 m em descidas. Uma manhã comprida :)

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Domingo, 5/10

Nada como comemorar o 5 de Outubro com um passeio de bicicleta. O grupo era grande pois apareceram 9 ciclistas, um novo, 
O passeio começou um pouco depois das 9h sem destino certo mas pela zona da Maia, liderados por aqueles que conhecem bem estas paragens.
O tempo estava bom e foi possível pedalar com equipamento de verão, apesar de ser Outubro.
Houve pequenos contratempos, como saídas de correntes ou ajuste de mudança mas nada de especial com excepção de um acidente que vai implicar uma paragem de umas semanas quando numa paragem normal, num trilho, mas com
alguns obstáculos um pé feriu-se num dos dentes do crank fazendo um corte junto ao Calcanhares de Aquiles que obrigou posteriormente a uma ida ao hospital.
Os restantes continuaram o passeio e acabamos de fazer 32 km em pouco mais de 3h mas com algumas paragens,